Quem nunca?! Mas é uma péssima estratégia para atingir um peso ideal de forma definitiva.

De modo geral, as pessoas que querem emagrecer consideram apenas uma coisa: a pressa! E por motivos diversos: vai a um casamento, ou sairá de férias e quer ficar com um corpo bacana na praia, etc. Mas não pensam em quantos anos levou pra aumentar tanto o peso.

E aí sobra para o carboidrato. Corta-se pães, arroz e macarrão essencialmente.
Porém, a dieta pobre em carboidratos gera um efeito semelhante ao jejum.

De fato, cortar esse nutriente se mostra eficiente no início porque causa uma perda de peso imediata. E como as pessoas são extremamente ansiosas e querem resultados instantâneos (mesmo tendo cultivado o ganho de peso por anos), ficam empolgadas com a proposta.

Essa perda de peso tão rápida acontece devido à desidratação e ao catabolismo muscular e não à perda de gordura. O corpo precisa de energia o tempo todo, mas vai utilizar as reservas de glicogênio (açúcar), localizadas nos músculos e fígado. A gordura é o último recurso que o corpo utilizará para produção de energia.

Assim que a pessoa volta à rotina habitual, o corpo recupera o peso perdido, só que agora com menos tecido muscular, só para piorar a situação.

Além disso, com a restrição de carboidratos pode aparecer a insônia, o aumento de irritabilidade, o aparecimento de dores de cabeça, a redução na capacidade de raciocínio, a desnutrição.

Cada grama de carboidrato fornece 4 calorias, assim como cada grama de proteína. Enquanto cada grama de gordura fornece 9 calorias e de álcool, 7 calorias, ou seja, quase o dobro que o carboidrato. Isso significa que se deve ter controle sobre todos os alimentos de forma equilibrada.

Associada com a alimentação equilibrada deve estar uma rotina de treino que promova, provoque a utilização da energia que está parada na célula de gordura. Ou seja: não tem jeito, tem que mexer o corpo!

Se você quiser emagrecer, procure um profissional para te orientar, com calma e com saúde!